Foto de um samurai, reconstituída e colorida. |
Quando falamos em Europa, logo nos vêm à mente a figura
daqueles cavaleiros cruzados com armaduras, elmo, espada e escudo,
montados em cavalos ornamentados. Quando falamos em Arábia, logo
imaginamos as cenas dos guerreiros beduínos e sarracenos, homens montados em seus cavalos e camelos percorrendo o deserto com suas cimitarras e longos turbantes. Mas quando falamos em Oriente, especialmente o Extremo Oriente, logo pensamos nos lendários guerreiros samurais. Com suas armaduras inconfundíveis e seu estilo de luta específico, esses homens fizeram da guerra não apenas uma atividade qualquer, mas sim, uma verdadeira arte, algo incrivelmente refinado. Esse é o traço típico e característico dos samurais: a visão da guerra como um caminho de honra, uma arte que custava a vida. Desse modo, os guerreiros samurais enxergavam a guerra como um meio de aprimorar e testar seu código de conduta e o refinamento de seus próprios espíritos guerreiros.
Bushido: O código de Honra
Bushido significa "o caminho do guerreiro". O Bushido era o código de honra dos guerreiros samurais. Exigia uma capacidade de honra e dedicação tão grande que um mínimo erro era punido com a a morte, em um ritual chamado Seppuku, um movimento de espada onde o próprio samurai cometia suicídio. O Bushido contém oito regras centrais, conhecidas como as Oito Virtudes. Estas oito virtudes eram a retidão ou justiça, coragem, benevolência ou piedade, polidez (educação), honestidade e sinceridade, honra, lealdade, caráter e auto controle. Esse código moral é extremamente rígido, mesmo se comparado aos padrões atuais. Exigia do samurai uma total abnegação, controle e capacidade mental. Logo, enxergar os samurais como meros bárbaros com armaduras extravagantes é uma visão extremamente equivocada.
A Elite nipônica
Durante o período medieval japonês, os homens que comandavam o país se distribuíam em territórios fragmentados em um país extremamente dividido. Cada espaço de terra era liderado por um Senhor da Guerra, um samurai de alta patente militar. Esses Senhores da Guerra eram a elite política do Japão, e toda a classe samurai era hierarquicamente superior na cultura nipônica. Os samurais eram homens tão refinados que, em um instante, eram capazes de escrever um belo poema e, no outro, deceparem a cabeça de um inimigo em combate. Eram extremamente bárbaros nas batalhas, mas muito refinados e polidos fora delas.
Bushido: O código de Honra
Bushido significa "o caminho do guerreiro". O Bushido era o código de honra dos guerreiros samurais. Exigia uma capacidade de honra e dedicação tão grande que um mínimo erro era punido com a a morte, em um ritual chamado Seppuku, um movimento de espada onde o próprio samurai cometia suicídio. O Bushido contém oito regras centrais, conhecidas como as Oito Virtudes. Estas oito virtudes eram a retidão ou justiça, coragem, benevolência ou piedade, polidez (educação), honestidade e sinceridade, honra, lealdade, caráter e auto controle. Esse código moral é extremamente rígido, mesmo se comparado aos padrões atuais. Exigia do samurai uma total abnegação, controle e capacidade mental. Logo, enxergar os samurais como meros bárbaros com armaduras extravagantes é uma visão extremamente equivocada.
A Elite nipônica
Durante o período medieval japonês, os homens que comandavam o país se distribuíam em territórios fragmentados em um país extremamente dividido. Cada espaço de terra era liderado por um Senhor da Guerra, um samurai de alta patente militar. Esses Senhores da Guerra eram a elite política do Japão, e toda a classe samurai era hierarquicamente superior na cultura nipônica. Os samurais eram homens tão refinados que, em um instante, eram capazes de escrever um belo poema e, no outro, deceparem a cabeça de um inimigo em combate. Eram extremamente bárbaros nas batalhas, mas muito refinados e polidos fora delas.
Armas e Armaduras
O estilo dos equipamentos militares é uma das inúmeras marcas de um povo, registros de sua cultura e do modo como lidam com as artes bélicas. Os samurais dispunham de algumas armas, sendo a principal delas a Katana, uma espada curva extremamente afiada. A Katana era o principal equipamento de um guerreiro samurai. Era mais leve que as contemporâneas espadas europeias e permitia maior flexibilidade nos movimentos, dando ênfase ao corte ao invés das perfurações. As armaduras dos samurais eram igualmente importantes, e poderiam distinguir as diferentes classes e postos hierárquicos dentro da organização militar, especialmente através de detalhes específicos nos capacetes. Eram feitas de partes de metal e também de madeira. Além de um revestimento corporal, placas construídas eram adornadas em torno dos samurais, protegendo especialmente o peito, as costas e os ombros. Os cavalos eram igualmente importantes. Um meio de transporte eficiente, se mostravam extremamente úteis contra a infantaria e arqueiros. Cavalos eram um símbolo de status social e militar: os membros das patentes mais altas possuíam um. Cavalo e guerreiro eram um só corpo e deveriam permanecer em constante sintonia. Desse modo se tornavam inseparáveis, indivisíveis, uníssonos e invencíveis.
O fim de uma Era
Durante longos séculos o Japão permaneceu, de certa forma, isolado. Esse período isolacionista constituiu o auge da casta guerreira samurai e do sistema de governo dos lordes ou senhores da guerra. O isolamento do Japão, principalmente em relação às potências europeias, permitiu seu desenvolvimento, livrando-o do terrível destino que havia submetido o restante da Ásia, a África e as Américas. Entretanto, no século XIX, esse longo período de solidão terminou. As potências ocidentais finalmente lançaram suas garras à terra do Sol nascente, e obrigaram o Japão a se submeter a uma forçada política de industrialização. Junto com a industrialização veio a modernização das forças armadas japonesas, e os samurais se tornaram, então, obsoletos. Com essa política e com as novas tecnologias, os outrora soberanos guerreiros se tornavam meras sombras do passado. Mas essas sombras e esse passado permanecem vivos e encantadores ainda em nossos dias, através de uma cultura exótica que nos fascina enormemente por sua riqueza de detalhes, brutalidade, refinamento e elevação.
Armadura samurai. |
O fim de uma Era
Durante longos séculos o Japão permaneceu, de certa forma, isolado. Esse período isolacionista constituiu o auge da casta guerreira samurai e do sistema de governo dos lordes ou senhores da guerra. O isolamento do Japão, principalmente em relação às potências europeias, permitiu seu desenvolvimento, livrando-o do terrível destino que havia submetido o restante da Ásia, a África e as Américas. Entretanto, no século XIX, esse longo período de solidão terminou. As potências ocidentais finalmente lançaram suas garras à terra do Sol nascente, e obrigaram o Japão a se submeter a uma forçada política de industrialização. Junto com a industrialização veio a modernização das forças armadas japonesas, e os samurais se tornaram, então, obsoletos. Com essa política e com as novas tecnologias, os outrora soberanos guerreiros se tornavam meras sombras do passado. Mas essas sombras e esse passado permanecem vivos e encantadores ainda em nossos dias, através de uma cultura exótica que nos fascina enormemente por sua riqueza de detalhes, brutalidade, refinamento e elevação.
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