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Marco Histórico
Seu ponto de encontro com a História Militar
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http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/files/2014/09/winston_churchill-cecil-beaton.jpg
Churchill: herói e gênio militar, ou arrogante e incompetente?

Winston Churchill é visto como um grande ícone militar britânico e o maior dos opositores de Adolf Hitler e da doutrina nazista. Visto como herói pela perspectiva dos vitoriosos, muitos chegam a creditá-lo como responsável pelas grandes vitórias dos britânicos e por coordenar ações decisivas para a derrota dos nazi-fascistas. Entretanto, uma análise histórica mais aprofundada permite desfazer esses mitos. Será que Churchill foi mesmo uma figura crucial para a vitória britânica? Ele era mesmo um gênio militar?

O velho Leão
Churchill veio de uma rica família, sem ter tido muito contato com sua mãe, a norte americana Jennie, e era fã de seu próprio pai, o lorde Randolph. A carreira de Churchill começou na academia militar de Sandhurst, onde ele obteve crescimentos pessoais mais favorecido pela própria imagem do pai do que por suas habilidades próprias. Seu comportamento insubordinado e arrogante foi registrado desde cedo por seus professores. Essa marca da rebeldia típica dos jovens permaneceria no caráter de Churchill durante toda sua vida, o que seria uma verdadeira tragédia prejudicial às suas decisões políticas e estratégicas em campo de batalha.

We want eight, we won't wait!
Churchill foi responsável por atrasar em mais de uma década o desenvolvimento das forças marítimas britânicas. O Império Britânico, composto de territórios descontínuos, sempre dependeu de uma forte força naval, o que era, inclusive, uma das causas de seu poder incontestável. Churchill lutou por uma política de corte de gastos militares navais enquanto esteve no cargo de presidente da Câmara do Comércio, em 1909, alegando que os investimentos eram demasiadamente desnecessários e não havia perspectiva para um conflito entre as potências da Europa. Entretanto, em cinco anos depois, a Primeira Guerra surgiria e os alemães investiriam em seu sonho de sobrepujar a Real Marinha Britânica. Se não fosse pelo esforço do lorde do mar, almirante Jackie Fisher e seu slogan "We want eight, we won't wait" (nós queremos oito, não vamos esperar) para construir no mínimo oito navios de guerra naquele período orçamentário até 1910, a política de Churchill de construir apenas quatro navios teria sido aceita e colocaria os britânicos em maus lençóis.

Contra os turcos-otomanos

Churchill passava da esfera de cargos públicos civis para a esfera militar, muitas vezes sem ter qualquer prerrogativa para fazer isso. Se intrometia em questões militares e decisões fora de sua alçada, e isso prejudicava o andamento das questões militares de forma autônoma. Após quase obstruir o progresso militar naval britânico, Churchill se esgueirou para dentro das decisões da Primeira Guerra e começou a mostrar a importância da tomada de Galípoli, o que seria a maior catástrofe para os britânicos na Primeira Guerra. Justificou a necessidade da tomada de Galípoli no fato de que isto traria instabilidade ao governo turco-otomano e, consequentemente, prejudicaria os alemães, deixando-os mais isolados e fáceis de se abater.

Trocando peças
Churchill fez um avanço para o porto da Antuérpia, utilizando soldados não treinados, o que resultou numa catástrofe em perda desnecessária de vidas. Realizou expedições navais sem a devida proteção, facilmente atacadas por submarinos alemães no canal da Mancha. Churchill deixava clara a sua política de culpar apenas os oficiais: demitiu o primeiro lorde do mar Louis, acusando-o de "conexão com os alemães", e o substituiu por Jackie Fisher, o mesmo a quem ele havia se oposto cinco anos antes.

Sacrifícios desnecessários
O ataque a Galípoli começou em 19 de Fevereiro de 1915. Um bombardeio naval permitiu que os ingleses tomassem os fortes turcos mais próximos do mar, garantindo um avanço de 10km dentro do território inimigo. Entretanto, os fortes mais avançados ficaram intactos e livres dos bombardeios navais, e os turcos iniciaram um contra-ataque usando artilharia pesada, fazendo com que os britânicos ficassem encurralados ao longo da região costeira, sem chances de avançar. Churchill apenas cobrava resultados melhores do comandante Sackville Carden, sem compreender as limitações do alcance naval.

Desastre de Galípoli
Os navios estavam impossibilitados de atingir os fortes mais distantes dos turcos, por conta de defesas de minas aquáticas no Mediterrâneo. Churchill simplesmente ordenou que navios mais antigos fossem usados como detonadores para abrir caminho. Pressionado, Sir John De Roebeck, vice-almirante, ordenou a passagem dos navios em 18 de Março, o que resultou em 3 navios danificados e mais de 700 mortos. Agora, para fazer valer o avanço, o comandante Hamilton exigiu mais 90.000 homens os quais Churchill não se dispôs a enviar. Assim, depois de desperdiçar recursos em uma campanha desnecessária tendo sido previamente alertado por seus oficiais, o próprio Churchill cancelou o prosseguimento da operação e ordenou a retirada das tropas de Galípoli. Não só os turcos permaneceram na guerra, como os Alemães haviam ganho tempo adicional com a dispersão de tropas britânicas para regiões periféricas.

A estratégia da dispersão periférica
Churchill deixava clara qual seria sua marca militar: a estratégia de dispersar as forças militares por regiões periféricas que ele considerava "vitais". Seu plano era minar o adversário retirando-lhe territórios estratégicos, atacando pelos "lados" ao invés de empenhar ataques diretos contra o inimigo. Essa estratégia só daria certo se Churchill atacasse locais realmente importantes, o que não era o caso de Galípoli. Churchill, ao invés de enfraquecer o inimigo, dava-lhe tempo para se estruturar, gastando recursos materiais e humanos em operações dispendiosas sem proveito estratégico algum. E ele iria repetir o mesmo erro na Segunda Guerra.

Enfraquecimento militar
Churchill passou algum tempo fora da política, até retornar em 1917. Durante os anos 1920, ele lutaria com todas as forças para tentar aplicar o que havia proposto na década anterior: o corte de gastos militares. Lloyd George o havia colocado no cargo de Secretário da Guerra e da Aeronáutica, um erro do qual o próprio Lloyd se arrependeria mais tarde. Churchill então iniciou sua política de recuo militar: retirou tropas do Oriente Médio, principalmente no território turco, dizendo que bastaria intensificar a presença de aviação na região. Essa política permitiu o crescimento dos rebeldes árabes na região, o que agravou a instabilidade do local. Ao contrário do que Churchill pensava, os aviões não puderam substituir a presença de infantaria, e a tensão no local piorou. Churchill também cortou investimentos em aviação, marinha e infantaria, alegando que a Europa não veria um novo conflito mundial pelos próximos trinta anos. Cortou investimentos em defesa nas posições militares britânicas no sudeste asiático, o que facilitaria o avanço japonês na Segunda Guerra. Mais uma vez Churchill se mostrou péssimo em suas políticas militares e em suas previsões.

Banho de sangue na Irlanda
Churchill também pode ser diretamente responsabilizado pela catástrofe da questão irlandesa. Apoiou grupos de repressão mais aguda contra os membros do dissidente Irish Republian Army, financiando a criação de grupos como o Black and Tans, que usavam de violência extrema contra os opositores. Isso apenas reforçou o extremismo dos membros do IRA e acentuou o conflito na região, criando um barril de pólvora entre britânicos e irlandeses. A criação da Irlanda do Norte apenas piorou a situação que se agravou pelas décadas seguintes. Churchill jamais adotou uma política conciliatória e diplomática, sempre preferindo o caminho da agressividade militar, especialmente quando ela era desnecessária. Ironicamente, em questões de proteção militar, ele adotava políticas "pacifistas" e de diminuição dos investimentos.

Bode expiatório
Churchill culpava os outros por seus fracassos como dirigente político e militar, especialmente quando obedeciam suas ordens e o resultado era a derrota inevitável. Ele mesmo havia adotado uma política de cortes de gastos militares nos anos 1920, e quando mudou de ideia apoiando a aceleração armamentista, em 1930, culpou Chamberlain pelo estado de recuo nos investimentos militares. Ironicamente, Chamberlain havia sido responsável por preparar a Inglaterra para vencer a batalha aérea na Segunda Guerra. Mas Churchill ficou com os créditos para si mesmo, enquanto a carreira de Chamberlain foi sacrificada.

Obsessão com a Noruega
O erro que Churchill cometeu em Galípoli seria repetido na Noruega. Com a eclosão da Segunda Guerra, a Noruega fornecia gêneros alimentícios e minerais importantes para a máquina de guerra alemã. Com a queda da França, Churchill viu a necessidade de privar os alemães de importantes fontes de recursos, adotando mais uma vez a estratégia da dispersão por campanhas em locais periféricos. Para Churchill, tomar a Noruega seria importante para enfraquecer a Alemanha e estabelecer bases aéreas de maior alcance. Mas o país nunca seria realmente tomado pelos Aliados: após tomar regiões próximas a Trondheim com os desembarques feitos em 14 e 17 de Abril de 1940 na Operação Foice, foram atacados por bombardeios da Luftwaffe, sem chance de se defender. O pouco que havia sido ganho foi perdido, e a operação, além de demorada, se revelou um desperdício de tempo e recursos que poderiam ter sido usados diretamente contra Hitler.

Campanha na África

O Norte da África seria a repetição dos erros de Churchill em Galípoli e em Trondheim. Após exigir operações prematuras de vários generais, que alcançavam sucesso mas perdiam terreno para Ernst Rommël e sua Afrikakorps, sem chance de defender suas posições, Churchill acabou nomeando Bernard Montgomery para chefiar as Forças Blindadas aliadas na região. Montgomery foi bem sucedido no final das contas, e repeliu as forças de Ernst. Mas isso não foi mérito de Churchill: ele era incapaz de reconhecer o dom dos líderes militares. A escolha de Montgomery foi um "acidente", e não uma escolha prudente de Churchill. Inclusive, o sucesso de Montgomery só foi possível por que ele sabiamente se recusou a realizar qualquer ataque prematuro ordenado por Churchill, exigindo, antes, o recebimento de seu material adequado. Se Churchill não atrapalhasse as operações de seus outros generais, ou se eles o tivessem desobedecido, a campanha na África poderia ter sido ganha quase um ano antes, sem a necessidade das ações de Montgomery, e qualquer outro líder britânico poderia ter se tornado um gênio militar.

Catástrofe em Dunquerque
A tentativa de apoiar os franceses também foi um fiasco. Após o general e comandante supremo das forças francesas, Gamelain, comprometer a maior parte do exército francês tentando inutilmente defender a Bélgica e a Holanda, agora os alemães chefiados por Heinz Guderian avançavam rumo ao rio Meuse. Em 20 de Maio de 1939 Amiens havia sido tomada. As forças britânicas da British Expeditionary Force (BEF) foram recuadas para Dunquerque após uma série de avanços e recuos ordenados por Churchill que, muitas vezes, chegou a impedir ações que poderiam de alguma forma ter barrado os alemães. Sem material apropriado, os ingleses e franceses dependeram de barcos de pesca, de passeio e até mesmo de barcos de remo para serem transportados até a Inglaterra naquilo que foi a maior evacuação da Segunda Guerra, em 22 de Maio de 1940. As forças da BEF só não foram massacradas em Dunquerque pois Hitler preferiu se desviar em direção de Paris. Caso contrário, um grande massacre teria acontecido.

Enfraquecimento da RAF
Churchill acabou enfraquecendo a Royal Air Force ao enviar destacamentos para a França, adotando mais uma vez sua estratégia de dispersão. Só na campanha francesa, os britânicos perderam grande quantidade de aeronaves que seriam essenciais para a defesa doméstica. A posterior batalha da Grã-Bretanha, o maior confronto aéreo da Segunda Guerra, entre a RAF e a Luftwaffe, só foi superado pelos ingleses graças ao trabalho árduo para acelerar a produção militar e os avanços nos modelos Spitfire e Hurricane, mérito dos projetistas Sidney Camm e Reginald Mitchell, apoiados pelo governo de Ramsay MacDonald, sem qualquer participação decisiva de Churchill nessas questões. O desenvolvimento do Radar também foi um ponto estratégico crucial para os britânicos, novamente sem qualquer participação decisiva da parte de Churchill.

Falta de apoio aos soviéticos
Churchill perdeu tempo dispersando forças aliadas pela Noruega, França e Norte da África quando poderia ter oferecido apoio aos soviéticos que haviam sido atacados pelos alemães. Em mais uma de suas contradições, Churchill tentaria aproximação maior com Stálin, principalmente tentando mostrar a importância da tomada dos países do Leste europeu. Stálin realmente tomaria os países da região do Báltico, mas não por conta das amizades com Churchill, que depois tentaria barrar o avanço soviético que ele mesmo havia favorecido, tentando obter maior apoio dos americanos contra o expansionismo comunista. Entretanto, os americanos também estavam perdendo tempo com as campanhas periféricas de Churchill e não puderam se concentrar no front do Leste.

Erros em estratégias navais
Um dos outros erros de Churchill foi não compreender as mudanças táticas no teatro de operações navais, adotando estratégias típicas da Primeira Guerra. Ele concentrava esforços para destruir navios de superfície alemães e japoneses, enquanto sacrificava aviação e outros navios que eram derrotados ou por submarinos ou por aviação inimiga, como o caso do Prince of Walles destruído pela aviação japonesa. Churchill queria investir em fragatas e fazer uso de encouraçados, enquanto as armas navais mais essenciais eram, agora, os porta aviões e os submarinos.

Consequências geopolíticas
As ações de Churchill somam mais consequências negativas para a política britânica do que positivas. Sua campanha de frear os investimentos navais em 1910 e depois de cortar gastos militares nos anos 1920 atrasou o desenvolvimento bélico da Grã-Bretanha e favoreceu a expansão nazista. Com sua dispersão das forças aéreas, quase causou a catástrofe e permitiu uma invasão alemã em território inglês. Sua falta de assistência no continente favoreceu a queda da França e o avanço soviético. Perdeu tempo nas campanhas contra a Itália, contra Rommël no Norte da África e ainda pior, na Noruega. As ações de Churchill causaram no mínimo um ano de atraso para a conclusão da Segunda Guerra Mundial. Arrastou, consigo, os americanos para operações sem sentido, o que diminuiu os potenciais efeitos positivos do apoio de Roosevelt. A Inglaterra saiu da guerra enfraquecida, e o triunfo não foi seu: apenas os americanos e os russos tiraram proveitos dos espólios da guerra.

Churchill, um personagem paradoxal
As ações de Churchill como primeiro ministro britânico não foram totalmente más. Com sua boa oratória, ele atraiu atenção para a necessidade de um maior envolvimento britânico em um conflito que, até então, estava sendo evitado pela política apaziguadora de Chamberlain (que, de todo modo, foi essencial para ganhar tempo, o tempo que Churchill havia perdido de 1910 a 1930), bem como ganhar apoio de outras potências, como os EUA. Mas parece que suas ações benéficas param por aí. Os sucessos de Churchill não foram méritos seus, mas sim de seus generais, que eram mais bem sucedidos quando não seguiam suas ordens do que quando as levavam a cabo. Ele teve participação em poucos sucessos aliados, mas teve o dedo em todos os fracassos coligados durante a Segunda Guerra. Churchill dava pouco valor aos recursos escassos da Grã-Bretanha, não parecia se preocupar coma  integridade dos soldados ingleses ou dos demais aliados (usava canadenses e australianos para missões de maior risco), e prejudicava o planejamento de seus generais, desconsiderando suas opiniões, e depois culpando-os pelos fracassos inerentes. Churchill foi um bom orador, uma figura excêntrica de certa popularidade entre seu povo, e até hoje é visto como um dos heróis da guerra. Essa visão é fruto do que ele mesmo escreveu sobre si, como ele mesmo declarou: "Eu nem sempre estive errado. A História me respaldará, especialmente porque eu mesmo escreverei a História".


Fontes:
Churchill Desmascarado (Nigel Knight)
http://mexdesc.impresionesaerea.netdna-cdn.com/images/notas_2011/Pancho-Villa.jpg
José Doroteo Arango, mais conhecido pelo pseudônimo Pancho Villa


Ao lado do grande nome de Emiliano Zapata está Pancho Villa, um dos grandes ícones revolucionários do povo mexicano. Foi um dos maiores líderes da Revolução Mexicana, uma resposta popular ao sistema injusto de latifúndios e domínio das oligarquias.

A Vila
José Doroteo Arango, mais conhecido como Pancho Villa, nasceu na pequena comunidade de San Juan del Rio, na província de Durango, no dia 5 de Junho de 1878. Lá, ele viveu durante toda a infância e parte de sua juventude, ajudando os pais no trabalho do campo. 

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Pancho e seu cavalo
Alistamento
Pancho foi acusado de matar um fazendeiro que havia tentado abusar de sua irmã. Como forma de escapar da punição, ele se alista no Exército mexicano com a idade de 16 anos, e chega ao posto de chefe de guarnição, ainda em 1910. Nessa época, Pancho deu suporte ao general Francisco Madero contra a ditadura chefiada por Porfírio Díaz. Pancho pensava que, com a chegada de Francisco ao poder, a reforma agrária seria implementada e os camponeses, em situação de miséria, teriam melhores condições do que com Porfírio.

Dança das cadeiras
Em 1911, Francisco Madero chega ao poder por meio de um golpe de Estado. Mas, no ano seguinte, Victoriano Huerta depõe Madero e começa a perseguir aqueles que o haviam apoiado (dentre eles, Pancho). No mesmo ano, Pancho é condenado à morte e tem de fugir. Consegue se esconder nos Estados Unidos, com apoio de Madero. Quando Madero morre, Huerta inicia uma nova ditadura no México. Com a reforma agrária e a melhoria de vida dos camponeses cada vez mais distante, Pancho agora apoia um novo opositor: Venustiano Carranza.
 


Os quatro cavaleiros
Uma aliança agora havia se formado contra o ditador Huerta: Álvaro Obregón, Venustiano Carranza, Pancho Villa e seu melhor amigo, Emiliano Zapata. O México estava oficialmente em estado de guerra civil. Reunindo uma força de mais de 40 mil soldados, esses aliados derrubam a ditadura de Huerta e Carranza assume como novo líder mexicano. Mas, por causa de intrigas políticas, Pancho não dá apoio ao novo presidente e retoma uma luta armada, agora contra um antigo aliado.

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Em primeiro plano, Pancho e Zapata (com o sombrero no colo). Grandes revolucionários e amigos

Insurgência
Agora, novamente dividido, o poder do México estava sendo disputado de modo acirrado. Pancho tomou conta da região Norte do país, e o governo de Carranza recebe apoio de uma força militar dos Estados Unidos para conseguir esmagar o exército de Pancho, que consegue escapar. Carranza é retirado do poder por Álvaro Obregón, comandado por Carranza, que havia retornado ao poder, e Pancho interrompe momentaneamente suas guerrilhas para se dedicar à sua fazenda. Pancho Villa chegou a ter oito esposas, em casamentos diferentes. Teve filhos com todas elas.  

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Pancho e seus guerrilheiros camponeses armados para o combate
Celaya e Agua Prieta
Em 1892, uma batalha decisiva minou as forças de Pancho. Em Celaya, Álvaro reuniu um grande número de tropas e se equipou com várias metralhadoras: sem artilharia de igual poder de fogo, milhares de seguidores de Pancho foram mortos naquele dia. Estima-se que 14.000 homens foram mortos nessa batalha, sem contar os 30 mil feridos. Quando Pancho se deslocava com o que havia sobrado de suas tropas, para perto do lugarejo de Agua Prieta, novamente as tropas de Álvaro cercaram suas forças, que massacraram os que haviam sobrevivido em Celaya.

Big Stick
Um fator foi decisivo para a supremacia das tropas governistas mexicanas: o apoio dos EUA. O governo norte-americano, interessado em impedir as melhorias econômicas mexicanas, viu em Pancho um sério rival, e ofereceram suporte militar e logístico aos soldados do governo do México. Os soldados comandados por Álvaro podiam se deslocar através das ferrovias norte-americanas, e o governo mexicano recebeu armamentos dos americanos. Pancho começou a considerar os americanos como inimigos piores do que o próprio governo do México.

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Cartaz americano oferecendo recompensa pela cabeça de Pancho

La Santa Isabel
Pancho reuniu novas forças e, agora, seu objetivo era combater diretamente os americanos, como uma forma de vingança. Ele realizou um ataque contra uma expedição que contava com dezessete engenheiros vindos do Texas, vindos ao México para apoiar o governo na reconstrução das minas de Chihuauhua. Próximo da cidade de Santa Isabel, Pancho massacrou a expedição e matou os engenheiros americanos, e declarou que aquilo foi uma pequena vingança contra os milhares de mexicanos mortos pelas metralhadoras vendidas pelos americanos. Para Pancho, Carranza era um traidor que havia renegado a causa camponesa e vendido o México para os "gringos".

Columbus
Villa não estava satisfeito. Organizou novamente suas tropas e atacou a cidade americana de Columbus, no estado do Novo México, antigo território mexicano incorporado pelos EUA. Na cidade, havia um forte de uma unidade de cavalaria americana, com 350 homens. Em 9 de Março de 1916, numa madrugada, Pancho liderou 500 cavaleiros e tomou o forte, num ataque surpresa. Depois, saqueou a cidade e queimou suas construções. Cerca de 75 mexicanos foram mortos. Esse ataque mexicano em solo norte-americano abalou a opinião pública, que exigiu retaliações do governo. Agora, o presidente americano, Wilson, organizava uma expedição punitiva contra os rebeldes mexicanos.

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Pancho e aliados políticos e ideológicos

Retaliação
Woodrow Wilson colocou John Pershing no comando das tropas americanas, que partiram para o México para caçar Pancho. Essa foi a maior expedição militar americana depois da guerra contra a Espanha em 1898. Pershing era um experiente militar, veterano da guerra de 1898 e contra os filipinos. A operação contou com aviões, veículos blindados, caminhões e uma força de 4.800 homens. Dentre estes homens, estava Patton, o maior general americano que lutaria na Segunda Guerra.

Guerrilha
Pancho, com forças e equipamentos inferiores, fez dos americanos tolos. Conhecia melhor o terreno e tinha apoio popular, tudo o que os americanos não tinham. Foi para Sierra Madre, e conseguiu se esconder das missões aéreas de reconhecimento. O próprio governo mexicano começou a se tornar incomodado com a presença dos americanos. No dia 21 de Junho de 1916, um destacamento americano teve sérias brigas com a população de um lugarejo chamado Carrizal, que não queria permitir a passagem dos soldados dentro de sua comunidade. O confronto acabou causando morte de duas partes. Esse incidente quase causou uma guerra declarada entre os EUA e o México. Com o desgaste das operações e a aproximação da Primeira Guerra Mundial, os americanos interromperam suas missões no México a partir de 27 de Janeiro de 1917. Pode-se considerar que a guerra não declarada contra Pancho Villa foi a primeira grande derrota dos EUA em ações no exterior.

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Pancho Villa, acompanhado por seus cavaleiros camponeses

Luzes, câmera, ação!
Pancho Villa permitiu que ele e seus homens fossem filmados e vendeu o direito de uso das filmagens para os produtores responsáveis, o que lhe rendeu um bom dinheiro para comprar armas e equipamentos para seus soldados. De certa forma, Pancho usou a teledramaturgia para bancar sua guerrilha. O filme feito com as filmagens vendidas por Pancho se chamou "Estrelando Pancho Villa", indicado ao Globo de Ouro como melhor filme para TV. O contrato original, assinado entre Pancho e Frank Thayer, ainda está disponível no Museu da Cidade do México.

Adios, Pancho
A guerrilha de Pancho foi diminuindo com o tempo, pois ele ficou sem dinheiro para financiar suas operações, ficando praticamente isolado. O homem que havia ajudado a depor e instalar regimes agora era uma carta fora do baralho. O novo presidente mexicano, Álvaro Obregón, permitiu planos para eliminar Pancho, que não queria depor suas armas. A polícia secreta do México fez uma emboscada com pistoleiros pagos por familiares de pessoas mortas por Pancho, e ele acabou sendo assassinado a tiros em 20 de Julho de 1923. Pancho estava em seu carro, que foi alvejado por 47 tiros. Assim terminava a história do lendário revolucionário camponês, que desafiou os EUA e se tornou o inimigo número um dos oligarcas.

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Pancho foi um ícone da Revolução Mexicana

Legado
Pancho foi crucial para a causa camponesa. Foi um porta-voz para a questão da reforma agrária. Entretanto, é difícil separar até onde ele utilizou o movimento para a causa popular ou para razões particulares. Como quer que tenha sido, foi ícone essencial para projetar o México no cenário internacional e para incentivar outros movimentos populares ao redor do mundo. Sem recursos e material adequado, sua guerrilha foi derrotada, mas sua causa não: ela continua viva até hoje.

Kolchak (na foto, sentado apoiado em seu sabre)
Aleksandr Vasilyevich Kolchak foi um proeminente comandante naval, explorador marítimo e chefe militar com atuação marcante na Guerra Civil Russa, comandando o Exército Branco, oposicionista do Exército Vermelho Bolchevique. Sua atuação foi determinante para a política soviética e as relações internacionais entre URSS e a comunidade mundial. Kolchak é uma das figuras mais emblemáticas do militarismo mundial.
 
Origem e formação
Nascido no pequeno vilarejo de Aleksandrovskoye, bem próximo à então capital russa de São Petersburgo, Kolchak logo recebeu instruções militares e teve toda uma formação escolar voltada para isso. Em 1894 ele recebe a graduação pelos Corpos de Cadetes Marítimos de São Petersburgo. Passou pelas patentes de assistente de escritório - servindo nessa função a bordo do cruzador Ryurik - a tenente, patente que alcançou em 1898.

Aleksandr, um dos maiores líderes da resistência contra os bolcheviques
 
Amante dos mares
Durante os anos que passou servindo nas tripulações de vários navios da Marinha Imperial Russa, no Pacífico principalmente, Aleksandr adquiriu o gosto pelas ciências marítimas como oceanografia e hidrologia. Chegou a publicar um artigo científico baseado em suas observações. Participou, juntamente com Eduard von Toll (um geólogo alemão à serviço da Rússia), de uma expedição ao redor do Oceano Ártico, o mais perigoso do mundo, no ano de 1899. Passaram também pelo Mar da Noruega, pelo Mar Báltico e também pelo Mar do Norte e o lago Taimyr.
 
O expedicionário
Kolchack organizou uma expedição em 1902 e começou a procurar por cientistas voluntários para a missão. Entregou dados científicos coletados por ele às autoridades em São Peterburgo. O grupo expedicionário de Eduard von Toll havia desaparecido, e Kolchack conduziu sua nova expedição organizada para procurar por Eduard, liderando um grupo de 70 homens e 160 cães. Durante três meses, viajaram até a ilha Bennet, onde encontraram restos da expedição de Eduard, que havia morrido tragicamente naquele local inóspito, juntamente com sua equipe.

Dosya:Russian schooner Zarya, 1910.jpg
Zarya, um dos vários navios pelos quais Aleksandr viajou em suas expedições
 
Na riqueza e na pobreza
Em 1903, Kolchack se casa com Sofia Omirova. Pouco tempo depois, ele foi enviado para combater na guerra entre Rússia e Japão. Sua primeira batalha foi em Port Arthur. Apesar de sua maestria marítima, atuou por pouco tempo nas águas: com reumatismo adquirido de suas expedições, ele foi transferido para o comando de uma unidade de artilharia instalada no litoral. Acabou sendo ferido e passou quatro meses como prisioneiro dos japoneses em Nagasaki. Ao fim da guerra, tendo sido liberado, foi promovido a capitão de segunda patente.

Sofia Omirova, esposa de Aleksandr
 
Reestruturação naval
Aleksandr participou da reestruturação das forças navais imperiais russas, iniciada em 1906. Conseguiu apoio de parte da Duma (Parlamento russo), que financiou a construção de dois navios quebra-gelo: Taimyr e Vaygach. Aleksandr  realizou, nessa época, mais uma expedição científica, indo de Vladivostok até o Estreito de Bering, chegando ao Cabo de Dezhnev, publicando, em 1909, um estudo científico sobre o estudo do gelo glacial. Foi promovido a capitão de primeira patente.


Kolchak em seu uniforme de almirante
 
Primeira Guerra
Com a eclosão da Primeira Grande Guerra, Kolchak tomou o comando das operações militares marítimas na região báltica. Realizou o bloqueio de bases navais alemãs instalando diversas minas aquáticas em seus perímetros. Em 1916, ele foi promovido a almirante, e depois foi colocado como almirante-em-chefe da frota do Mar Negro.
 
Contra os Vermelhos
Com a Revolução Socialista de Fevereiro de 1917, o regime tzarista russo foi derrubado. Kolchak, então, se aliou aos monarquistas anti-bolcheviques, que decretaram o Governo Russo Provisório. As operações marítimas de Kolchak foram prejudicadas pelas greves de operários e os motins dos marinheiros russos. Em um gesto de indignação, ele jogou seu Sabre Dourado (uma condecoração militar russa para comandantes navais), recebido da guerra russo-japonesa, no mar. Foi para Petrogrado e sua popularidade lhe valeu a imagem de um provável líder russo restaurador.

Militantes bolcheviques em Petrogrado
 
Visitando os EUA
Em Agosto de 1917, Aleksandr via para os EUA, convidado para conhecer o comando da Frota Norte Americana, e também para aprender com as experiências estadunidenses. Ele foi convidado para tomar um cargo permanente de instrução à frente do departamento de minas marítimas, no melhor colégio militar naval baseado em San Francisco. Ele rejeitou a oferta e voltou para a Rússia, com a intenção de derrubar os bolcheviques. Aleksandr ficou sabendo das notícias de seu país, onde o Governo Provisório havia sido derrubado, sendo substituído pelo Partido Bolchevique, que já iniciara as negociações de paz com a Alemanha, o que culminou no tratado de Brest-Litovsk.
 
Contra os turcos
Em 1917, após solicitar aos britânicos para servir em sua Real Marinha Imperial Britânica, Aleksandr recebe o comando de uma unidade naval e em Dezembro do mesmo ano passa a atuar conjuntamente com os ingleses no front da Mesopotâmia, realizando ações contra os turcos. Foi transferido para a Manchúria, e depois para a Sibéria. Trabalhou para a companhia ferroviária Chinese Eastern Railway e se esforçou para arregimentar tropas contra os bolcheviques. Com a falha deste último plano, ele retorna para a Rússia, na cidade de Omsk, em Outubro de 1918.
 
Dois Ministérios
Em Setembro de 1918, Kolchak se torna Ministro Militar e Ministro Naval do recém-criado Governo Provisório de toda a Rússia, uma última tentativa administrativa para barrar os socialistas. A sede deste governo foi estabelecida em Omsk. Um golpe de Estado foi perpetrado contra este governo, e a maioria de seus líderes se tornou cativa de regimentos cossacos bolcheviques. Os membros que escaparam tomaram o poder administrativo deste poder e nomearam Aleksandr como Supremo Governante do Estado Russo, tendo recebido reconhecimento de vários outros territórios russos.


Aleksandr atuou com plenos poderes no governo provisório estabelecido em Omsk
 
Várias Medidas
Agora, Kolchak administrava a parte mais rica em ouro do território russo. Estabeleceu tropas numerosas para lutar contra os bolcheviques, e acabou obtendo vitórias significativas. Entretanto, superados numericamente, seus soldados tiveram de abrir mão dos territórios conquistados e recuar diante do avanço do Exército Vermelho. O fim do regime de Kolchak veio em pouco tempo. Várias justificativas são dadas para o fracasso do comando de Kolchak: inexperiência no comando de forças terrestres, dependência de apoio estrangeiro e falta de compreensão da então situação política russa.
 
O último Ato
Em 1920, no dia 4 de Janeiro, Aleksandr assinou seu último decreto, que delegou o poder administrativo para o general Anton Denikin. Foi capturado e preso pouco tempo depois. Lenin sentenciou Aleksandr à morte, e ele foi executado em 7 de Fevereiro de 1920, sem passar por nenhum julgamento. A versão mais historicamente aceita relata que seu cadáver foi atirado em um rio.

 
 
Legado
Aleksandr deixou três filhos que teve com sua esposa Sofia. Duas filhas suas morreram ainda na infância. Em 1919, Sofia ainda esperava por seu marido, a que jamais reencontraria. Então, fugiu para Paris com o único filho vivo do casa, Rostislav. Sofia faleceu em 1956. Aleksandr teve uma amante, a poetisa Anna Timiryova, que se entregou voluntariamente aos bolcheviques para ficar próxima de seu amado. Anna permaneceu presa de 1920 a 1949, passando mais seis meses em exílio. Foi liberada em 1960. Ela faleceu em 1975. A resistência estabelecida por Aleksandr prejudicou por um tempo considerável o desenvolvimento econômico soviético, privando os socialistas das maiores reservas de ouro e de importantes pontos de acesso ao Báltico. A falta de apoio popular acabou por ser o maior entrave ao sucesso de Aleksandr.
 
Fonte: RussiaPedia
 
Representação atual dos soldados de uma unidade da cavalaria romana, liderados por um decurião

A máquina de guerra do império militar romano era basicamente formada em torno da Legião, forças mobilizadas de infantaria praticamente invencíveis. Entretanto, o papel da cavalaria foi crucial para a supremacia romana nos campos de batalha. Essa parte pouco explorada do militarismo romano merece nossa consideração e pode até mesmo revelar segredos ocultos destes exímios líderes militares.

Nascimento
A instituição oficial dos corpos de cavalaria pelos romanos tem uma datação inexata. Entretanto, sua origem é atribuída ao patrono da cidade de Roma, o mítico e emblemático personagem Rômulo, que teria criado uma força de homens montados contendo 300 cavaleiros, chamados de Celeres (Esquadrão Rápido). Essa força era dividida em três partes de 100 cavaleiros, chamadas de acenturia (companhias de cem homens). O rei Tarquínio Prisco, que governou de 616 a 578 a.C., dobrou os efetivos, criando uma força de 600 cavaleiros. 



Expansão
O engrandecimento da cavalaria prosseguiu, e o rei Sérvio Túlio estabeleceu 12 centúrias de cavalaria, o que significa que, de 600 cavaleiros, agora os romanos já dispunham de 1200 homens capazes de se mobilizar com rapidez. A força foi posteriormente ampliada para 1800 cavaleiros, o que já constituía 8% dos efetivos militares romanos. Mas estes números são contestados, já que, no início do período da República, haviam apenas 600 cavaleiros divididos em duas legiões de 300. 

Elite aristocrática
A cavalaria era constituída exclusivamente de patrícios (patricii), a classe aristocrática romana. O título de patrício era sanguíneo e hereditário, patrilinear. Esse exclusivismo cessou a partir de 400 a.C., quando membros de outras classes foram admitidos nas celeres. A principal razão dessa mudança foi a demanda crescente por forças de cavalaria, o que seria impossível de suprir mantendo a exclusividade da entrada de patrícios, uma classe extremamente reduzida. 

Inicialmente, apenas os romanos mais ricos eram admitidos na cavalaria

Recrutamento
Inicialmente, apenas os romanos mais ricos faziam parte da cavalaria, conhecida como Legião Políbia. Com a demanda mais significativa, outras classes altas foram admitidas na cavalaria. Voluntários podiam se candidatar para a entrada no serviço, que era considerado mais honroso do que o serviço na legião. 

O uso de escudos pela cavalaria foi aprimorado no período da República

Pagamento
Os registros mais confiáveis relatam que o pagamento para um cavaleiro era de uma dracma por dia de serviço, o triplo do que era pago aos soldados da infantaria, que recebiam apenas uma dracma a cada três dias trabalhados. Seu tempo de serviço também era menor: atuavam durante dez campanhas militares, enquanto os soldados da infantaria podiam servir em 16 campanhas durante sua vida militar.


Equipamentos
Os primeiros cavaleiros romanos, segundo o historiador antigo Políbio, eram muito diferentes daqueles que encontramos durante o início da República e o período do Império: não usavam armaduras, apenas uma túnica branca leve e uma espada curta para empunhadura em uma mão, ou uma lança leve, além de um pequeno escudo redondo. Posteriormente, na República, os cavaleiros patrícios pagavam por seus próprios equipamentos, usando elmos, caneleiras e armaduras para o dorso, além de cotas de malha. Passaram a utilizar escudos maiores, armaduras mais elaboradas e armas mais leves, como o gládio.


Representação de um cavaleiro romano do século I d.C.
Organização
Cada legião de cavalaria, chamadas de Legião Políbias, continha 300 cavaleiros. Não há indícios de que um oficial comandasse essas legiões, como acontecia com a infantaria. A legião era dividida em 10 turmae (esquadrões) de 30 homens cada, e três decuriões (líderes de dez homens) chefiavam essa organização. As forças de cavalaria romanas foram essenciais para as mobilizações da infantaria e, em muitos casos, atuavam como suporte aos legionários em situações de crise nas batalhas. A cavalaria parece nunca ter exercido um papel predominante na máquina militar romana, mas certamente foi um suporte muito útil para a predominância militar dos romanos. Atuavam, em especial, em ataques surpresa e perseguição a inimigos em fuga, bem como auxílio em manobras da legião compacta.

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A antiguidade e o medievo são períodos repletos de exemplos militaristas e figuras de grande renome, principalmente em liderança. Nestas épocas, a infantaria exerceu papel essencial. Os gregos foram senhores supremos da Europa por conta de suas falanges compactas formadas por seus hoplitas, e com estas falanges o macedônio Alexandre o Grande dominou quase todo o mundo então conhecido; os romanos formaram suas legiões com seus bem equipados legionários e submeteram quase todos os povos bárbaros. Com a Idade Média, a infantaria cedeu lugar à força dos cavaleiros. No campo de batalha, os cavaleiros montados em seus cavalos bem equipados, membros ricos da sociedade feudal, eram determinantes para a vitória. Mas a força de infantaria continuou com o seu brilho típico: os guerreiros huskarl formaram aquilo que foi, provavelmente, a mais profissional força de infantaria do período medieval.


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Sangue e honra
Os guerreiros chamados de huskarl (húskarlar, em nórdico, no plural; húskarl, no singular)são a obra prima da infantaria medieval. Sua origem é escandinava. Estes guerreiros atuavam como "mercenários", prestando serviço a nobres e reis, e geralmente sendo empregados como guardas pessoais de elite. Foram utilizados para atividades militares de campo e não raramente provavam sua superioridade mesmo contra as mais bem treinadas cavalarias. Na Inglaterra, tornaram-se a força militar principal no século XI de nossa era, após a dominação do país pelo reino da Dinamarca. 

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Hastings
Dentre as diversas batalhas nas quais estes guerreiros ferozes participaram, provavelmente a mais famosa é a de Hastings. Liderados por Harold Godwinson, chefe dos ingleses, lutaram contra William II da Normandia, que comandava a coalizão dos franceses e normandos. Apesar da derrota sofrida contra os normandos, os huskarl mostraram-se extremamente úteis em combate.


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Guarda de elite
Os húskarlar foram utilizados como guardas de elite pessoal dos vários nobres da Europa. Dentre os mais famosos corpos de guardas, está a elite militar de Canuto, rei da Inglaterra, que governou o país no século XII d.C. Através da Lex Castrensis, Canuto estabeleceu que sua guarda particular seria composta de guerreiros húskarlar. O guerreiro huskarl era um dos poucos que tinha o privilégio de permanecer no salão real nas festividades e comer na mesa do rei juntamente com ele. Mas, com os privilégios, vieram também as obrigações do dever: traição e ações consideradas graves eram punidas com o exílio ou a morte. Estes guerreiros eram submetidos a um código militar muito mais severo do que os seus companheiros de armas de patentes mais baixas. Até mesmo seus julgamentos eram realizados por um tribunal específico: o Huskarlesteffne, cujas decisões eram assistidas pelo próprio soberano.

Fyrd
Depois do reinado de Canuto na Inglaterra, o termo huskarl deixou de ser empregado para os descendentes da casa específica e foi expandido para todos aqueles que eram considerados guerreiros de elite, superiores aos Fyrd, forças criadas por camponeses livres que proviam seus próprios armamentos e materiais, que prestavam um serviço militar durante um tempo determinado de curta duração, ou seja, não chegavam a constituir uma força militar mobilizada oficialmente e de modo fixo.
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Contra os Vikings
O reino da Inglaterra sofreu diversos assaltos realizados pelos vikings, a partir de 793 d.C., quando o primeiro monastério foi invadido e saqueado, em Lindisfarne. Em 860 d.C., os vikings abandonaram essa estratégia de saques rápidos e deslocaram uma força considerável para a ilha. Não era um simples assalto, agora era uma invasão completa. Quem poderia desafiar estes guerreiros impiedosos? Alfredo, o rei da Inglaterra, tomou várias medidas para conter os vikings: fortificou a marinha, estabeleceu uma cavalaria organizada e reestruturou sua infantaria. Também estabeleceu diversas praças fortes, chamadas de buhrs. Os húskarlar participaram ativamente como força de elite contra os invasores vikings. Os Fyrd foram transformados em uma força militar fixa, e os húskarlar receberam incentivos ainda maiores. Essas medidas permitiram que os saxões governantes da Inglaterra salvassem o seu reino contra os até então invencíveis vikings.

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Equipamentos
Os húskarlar não possuíam equipamentos que lhes conferissem "superioridade" aos demais guerreiros. Na verdade, eles basicamente usavam escudos compridos ou pequenos escudos redondos, cotas de malha, elmos e espadas longas com empunhadura para uma ou duas mãos. Podiam colocar seus escudos pendurados em suas costas e lutar com suas duas mãos, empunhando as espadas longas (longswords). Raramente usavam arcos. Também empunhavam machados para as duas mãos e lanças. Apesar de que seus escudos oferecessem proteção considerável, suas cotas de malha eram facilmente perfuradas por espadas, lanças e flechas inimigas. Seus equipamentos eram muito similares aos de qualquer força da época, superiores apenas aos de forças de camponeses. Então, qual o segredo do sucesso dos húskarlar? O que fez destes homens guerreiros tão bons? Em primeiro lugar, a mística que os envolvia: herdeiros de uma casa guerreira tradicional; depois, seu excelente treinamento e o companheirismo existente entre eles. Mais do que uma força militar, os húskarlar eram uma fraternidade, uma irmandade com elos indestrutíveis.

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Pagãos lutando pela Cruz

Os húskarlar eram tradicionalmente guerreiros nórdicos pagãos. Com a cristianização da Europa, muitos deles tornaram-se convertidos ao Cristianismo, mas grande parte manteve seus ritos pagãos, mesmo dentre aqueles que haviam se "convertido". os húskarlar lutaram ao lado de diversos reis cristãos, sendo o serviço mais considerável exercido para o Império Romano do Oriente. Os bizantinos fizeram dos húskarlar sua guarda de elite, e a cidade de Constantinopla manteve-se segura por séculos por conta destes bravos homens. A decadência comercial e o isolamento do Império Bizantino e a dificuldade de defender as fronteiras, fatalmente, fez com que mesmo os húskarlar não fossem capazes de manter o Império a salvo. Estes nobres guerreiros lutaram ao lado dos maiores reis da Europa e se mantiveram ativos mesmo durante o período Medieval. Foram responsáveis pela defesa da Europa cristã e pelo impedimento do avanço islâmico turco durante muito tempo.


hitler

Adolf Hitler foi, provavelmente, o orador mais marcante do século XX. Toda a estruturação ideológica, a construção e a difusão do movimento Nacional Socialista por ele fomentado através do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães obteve êxito, em grande parte, graças à habilidade de convencimento das palavras proferidas por ele. Começando como um tímido orador do Partido Trabalhista Alemão, em cervejarias e clubes, Hitler cativou a audição dos alemães e lotou espaços cada vez maiores. Nessa postagem, repassamos um de seus discursos traduzido e transcrito para o Português, proferido no Reichstag alemão no dia 1 de Setembro de 1939.


Discurso de Adolf Hitler ao Reichstag - 01/09/1939

Por meses eu tenho sofrido a tortura de um problema que o Tratado de Versalhes criou – uma problema que se deteriorou até se tornar intolerável para nós. Danzig era e é uma cidade alemã. O Corredor era e é alemão. Ambos territórios devem seu desenvolvimento cultural exclusivamente ao Povo Alemão. Danzig foi separada de nós, o Corredor foi anexado à Polônia. Como em outros territórios alemães a leste, todas as minorias alemãs vivendo lá têm sido maltratadas das formas mais cruéis. Mais de 1.000.000 pessoas de sangue alemão tiveram ,nos anos de 1919 e 1920, que deixar sua pátria. Como sempre, eu tentei buscar – pelo método pacífico de se fazer pospostas de revisão – uma alteração dessa posição intolerável. 

É mentira quando o Exterior diz que nós somente tentamos realizar as revisões sob pressão. Quinze anos antes do Partido Nacional Socialista chegar ao poder havia a oportunidade de se realizar essas revisões através de acordos pacíficos e de entendimento. Da minha própria parte, eu – não uma, mas várias vezes – fiz propostas para a revisão dessas condições intoleráveis. Todas essas propostas, como vocês sabem, foram rejeitadas – propostas para a limitação de armamentos, a té, se necessário, propostas para a limitação da guerra e propostas para a eliminação de certas práticas da guerra moderna. Vocês conhecem as propostas que eu fiz para satisfazer a necessidade de restauração da soberania alemã sobre os territórios alemães.

Vocês sabem das infinitas tentativas que eu fiz de um entendimento e esclarecimento pacíficos do problema da Áustria, e mais tarde do problema dos Sudetos, Bohemia e Morávia. Tudo foi em vão. É impossível querer que uma posição insuportável seja resolvida pela revisão pacífica e ao mesmo tempo rejeitar a revisão pacífica. Também é impossível dizer que aquele que se dispõe a realizar essas revisões por si mesmo transgride a lei, pois o Tratado de Versalhes não é lei para nós. Uma assinatura nos foi arrancada com pistolas em nossas cabeças, e com a ameaça da fome para milhões de pessoas. E então esse documento, com a nossa assinatura – obtida pela força - , for proclamado como uma lei solene. Da mesma forma, eu também tentei resolver o problema de Danzig, o Corredor, etc, ao propor a discussão pacífica.

Que os problemas tinham que ser resolvidos era claro. É bastante compreensível para nós que o tempo em que o problema seria resolvido tinha pouca importância para as Potências Ocidentais. Mas esse tempo não é assunto ao qual somos indiferentes. Certamente, esse não seria um assunto indiferente àqueles que mais sofrem. Nas minhas conversas com homens de estado poloneses eu discuti as idéias que vocês reconhecem do meu último discurso ao Reichstag. ninguém poderia dizer que aquilo era de forma alguma um procedimento inadmissível ou pressão excessiva. Eu então, naturalmente, formulei finalmente as propostas alemãs, e eu devo mais uma vez repetir que não há nada mais leal do que essas propostas. Eu gostaria de dizer isso ao mundo. Somente eu estava em posição de fazer tal proposta, pois eu sei muito bem que ao fazê-lo eu atraí a oposição de milhões de alemães. Essas propostas têm sido rejeitadas.

Não apenas elas foram respondidas inicialmente com mobilização, mas com crescente terror e pressão contra nossos compatriotas alemães, e com o lento estrangulamento da Cidade Livre de Danzig. Principalmente, a Polônia não estava preparada para resolver a questão do Corredor de uma forma razoável, que fosse justa para ambas as partes, e ela não pensou em cumprir suas obrigações para com as minorias. Devo aqui declarar algo definitivamente; a Alemanha cumpriu essas obrigações, as minorias que vivem na Alemanha não são perseguidas. Nenhum francês que viva no território do Saar é oprimido, torturado ou destituído de seus direitos.

Ninguém pode dizer isso. Por quatro meses eu tenho acompanhado calmamente os acontecimentos, apesar de eu nunca ter deixado de alertar. nos últimos dias eu intensifiquei essas alertas. Eu informei ao Embaixador Polonês três semanas atrás que se a Polônia continuasse a mandar a Danzig notas na forma de ultimata, e se do lado polonês não fosse dado um fim às políticas alfandegárias destinadas a arruinar o comércio de Danzig, então o Reich não poderia permanecer passivo. Eu não deixei dúvidas de que aqueles que quiseram comparar a Alemanha de hoje com a Alemanha do passado estão enganando a si mesmos.

Foi feita uma tentativa de justificar aos alemães através da alegação de que eles cometeram atos de provocação. Eu não sei em que consistem essas provocações da parte de mulheres e crianças, se eles mesmos são maltratados, mortos em alguns casos. Um coisa eu sei – que nenhuma Grande Potência pode com honra aguardar passivamente por muito tempo, e assistir a esses eventos. Eu fiz mais um esforço final ao aceitar a proposta de mediação da parte do Governo Britânico. Eles propuseram, não que eles mesmos desenvolvam as negociações, mas que a Polônia e a Alemanha deviam entrar em contato direto e mais uma vez buscarem negociar. Devo declarar que aceitei essa proposta, e elaborei uma estrutura básica para essas negociações, que é conhecida por vocês. por dois dias inteiros eu me sentei em meu gabinete e esperei para ver se era conveniente ao Governo Polonês enviar um negociador plenipotenciário ou não.

Noite passada elas não enviaram um plenipotenciário, mas sim nos informara, através de seu Embaixador, que eles ainda estavam considerando se, e em qual medida, eles estavam em condições de aceitar a proposta britânica. O Governo Polonês também disse que eles informariam à Grã-Bretanha de sua decisão. Deputados, se o Governo Alemão e seu Líder pacientemente suportarem tal tratamento, então a Alemanha merecerá simplesmente desaparecer do cenário político. Mas eu estou sendo mal interpretada se meu amor pela paz e minha paciência são confundidos com fraqueza ou até covardia.

Eu, assim, decidi noite passada e informei ao Governo Britânico que nessas circunstâncias eu não posso mais dinstingüir qualquer vontade, da parte do Governo Polonês, em conduzir negociações sérias conosco. Essas propostas de mediação falharam porque, ao mesmo tempo, vinha como resposta a imediata mobilização geral polonesa, seguida de mais atrocidades polonesas. Essas foram novamente repetidas noite passada. Recentemente, em uma noite, ocorreram vinte e um incidentes de fronteira; noite passada foram quatorze, dos quais três foram bastante sérios. Eu resolvi, então, falaz à Polônia na mesma língua que a Polônia tem usado contra nós nos meses passados. Essa atitude da parte do Reich não vai mudar.

Os outros Estados Europeus compreendem em parte a nossa atitude. Eu gostaria de agradecer acima de tudo á Itália, que tem nos apoiado incondicionalmente, mas vocês vão entender que para realizar nossa luta não pretendemos apelar para ajuda estrangeira. Completaremos essa missão nós mesmos. Os Estados neutros nos garantiram sua neutralidade, assim como nós a garantimos a eles. Quando os Chefes de estado no Ocidente dizem que isso afeta a seus interesses, eu só posso sentir por tal declaração. Ela não pode fazer com que eu hesite por um momento sequer em cumprir com meu dever. O quê mais querem? Eu os garanti solenemente, e eu repito isso, que nós não pedimos nada aos Estados Ocidentais e nunca vamos pedir.

Eu declarei que a fronteira entre a Alemanha e a França é uma fronteira definitiva. Ofereci repetidas vezes amizade e, se necessária, a mais íntima cooperação com a Grã-Bretanha, mas isso não pode ser oferecido somente por um lado. Deve encontrar resposta do outro lado. A Alemanha não tem interesses nos Ocidente, e nosso muro ocidental é para sempre a fronteira do Reich no oeste. Dessa forma, nós não temos objetivos de qualquer tipo lá no futuro. Com essa garantia nós estamos em solene verdade, e enquanto os outros não violarem suas neutralidades, nós da mesma forma tomaremos todo o cuidado para respeitá-las.

Estou particularmente feliz por poder contar a vocês um fato. Vocês sabem que a Rússia e a Alemanha são governadas por duas doutrinas diferentes. Havia apenas uma questão que devia ser esclarecida. A Alemanha não tem a intenção de exportar a sua doutrina. Dado o fato de que a Rússia Soviética não tem intenção de exportar sua doutrina para a Alemanha, eu não vejo mais qualquer razão pela qual nós ainda devamos nos opor. Nos dois lados estamos claros quanto a isso. Qualquer luta entre nossos povos seria apenas benéfica a outros.

Nós decidimos, então, celebrar um pacto que descarta para sempre qualquer uso da violência entre nós. Ele impõe a obrigação de nos consultarmos mutuamente sobre certos assuntos europeus. Ele torna possível para nós a cooperação econômica, e acima de tudo garante que os poderes desses dois poderosos Estados não serão desperdiçados contra nós mesmos. Toda tentativa do Ocidente de incitar qualquer mudança nisso vai falhar. Ao mesmo tempo eu gostaria de declarar que essa decisão política significa uma tremenda inovação para o futuro, e que essa é definitiva. A Rússia e a Alemanha lutaram uma contra a outra na Guerra Mundial. Isso não acontecerá uma segunda vez.

Em Moscou também, esse pacto foi comemorado como vocês comemoram aqui. Eu posso apenas endossar, palavra por palavra, o discurso do Comissário do Exterior russo, Molotov. Estou Determinado a resolver (1) a questão de Danzig; (2) a questão do Corredor; e (3) ver se uma mudança ocorre na relação entre Alemanha e Polônia, que garanta uma coexistência pacífica. Com isso estou decidido a permanecer lutando até que ou o atual Governo Polonês esteja querendo levar a cabo essa mudança, ou outra Governo Polonês esteja pronto a fazê-lo. Estou decidido a remover das fronteiras alemãs o elemento da incerteza, a permanente atmosfera de condições semelhantes á guerra civil.

Me certificarei para que no Leste haja, na fronteira, uma paz semelhante àquela das nossas outras fronteiras. Assim, tomarei as medidas necessárias para garantir que eles não contradigam as propostas que eu mesmo tornei públicas, no Reichstag, para o resto do mundo, o que significa dizer que não farei guerra contra mulheres e crianças. Eu ordenei minha Força Aérea para restringir-se a ataques a objetivos militares. Se, de qualquer forma, o inimigo pensar que tem carta branca para lutar pelos outros métodos, ele vai receber uma resposta que vai lhe tirar a audição e a visão. Essa noite, pela primeira vez, soldados regulares poloneses atiraram contra nosso território. desde 5:45 am nós estamos respondendo fogo, e de agora em diante, bombas serão respondidas com bombas.

Quem quer que use gás venenoso vai ser respondido com gás venenoso. Quem quer que abandone as regras da guerra humanitária só pode esperar que nós façamos o mesmo. Vou continuar essa luta, não importa contra quem, até que a segurança do Reich e seus direitos estejam garantidos. Há seis aos eu tenho trabalhado na construção das defesas alemãs. mais de 90 milhões já foram gastos durante esse tempo na construção dessas forças de defesa. Elas são agora as mais bem equipadas e estão acima de qualquer comparação com o que elas eram em 1914. Minha confiança nelas é inabalável. Quando convoquei essas forças, e quando eu agora peço sacrifícios do Povo Alemão – e se necessário, o sacrifício total - , eu tenho o direito de fazê-lo, porque também estou hoje pronto, assim como estivemos no passado, a fazer todo o sacrifício possível.

Eu peço aos alemães não mais do que eu mesmo, ao longo de quatro anos, estava pronto a qualquer momento a fazer. Não haverão dificuldades para os alemães às quais eu não me submeterei também. minha vida, de agora em diante, pertence mais do que nunca ao meu povo. Eu sou a partir de agora apenas o primeiro soldado do Reich Alemão. Mais uma vez me vesti com a túnica que é a mais sagrada e a mais querida por mim. Não vou desvesti-la novamente até que nossa vitória esteja segura, ou não sobreviverei ás conseqüências. Se algo acontecer comigo nessa luta, então meu sucessor direto é o Companheiro de Partido Goering; caso algo aconteça com o Companheiro de Partido Goering, meu próximo sucessor será o Companheiro de Partido Hess. Vocês terão a obrigação de oferecer a eles – enquanto Líder – a mesma lealdade cega e obediência que oferecem a mim.

Caso algo aconteça ao Companheiro de Partido Hess, então por lei o Senado será convocado, e vai escolher de seu próprio seio o mais valoroso – que significa dizer o mais bravo – sucessor. Como Nacional-Socialista e como soldado alemão eu me uno a essa luta com determinação. Toda a minha vida tem sido nada além de uma longa luta por meu povo, pelo seu reerguimento, e pela Alemanha. Sempre houve apenas um sinônimo para essa luta: fé no meu povo. Uma palavra eu nunca aprendi: ela é, rendição.

Se, de qualquer forma, alguém acha que estamos passando por tempos difíceis, eu peço que relembre que uma vez um Rei Prussiano, com um Estado ridiculamente pequeno, se opôs a uma coalizão mais forte, e após três guerras finalmente saiu vitorioso porque seu Estado tinha a determinação da qual nós precisamos hoje. Eu gostaria de garantir a todo o mundo que um novembro de 1918 nunca mais vai se repetir na história alemã. Assim como eu estou pronto a qualquer momento a arriscar minha vida, então eu peço o mesmo a todos.

Quem quer que, de qualquer forma, pensar que pode se opor a esse comando nacional – direta ou indiretamente - , perecerá. Não temos nada de traidores. Nós somos todos fiéis ao nosso antigo princípio. É muito pouco importante se nós mesmos vivemos, mas é essencial que nosso povo viva, que a Alemanha viva. O sacrifício que nos é demandado hoje não é maior do que o quê muitas gerações já fizeram. Se nos unimos como comunidade fortemente por nossos ideais, prontos para tudo, decididos a nunca nos rendermos, então nossa vontade vai sobrepujar cada obstáculo e dificuldade. Eu gostaria de encerrar com a declaração que fiz quando comecei a luta pelo poder no Reich. Disse: “Se nossa vontade é tão forte que nenhuma dificuldade ou sofrimento pode subjugá-la, então nosso poder alemão vai prevalecer”.



Se há um avião memorável para a História militar norte-americana, esse avião certamente é o Douglas SBD Dauntless, lado a lado com o famoso Thunderbolt. O Dauntless foi um avião específico para escolta e bombardeio contra embarcações, muito utilizado para a escolta de aviões bombardeios norte-americanos e largamente utilizado nas campanhas contra o Japão. Nas batalhas mais famosas do Pacífico, como as Midway, o Dauntless foi decisivo para a derrota das frotas japonesas.


A pérola do Pacífico

Criado pela empresa norte-americana Douglas Aircraft, foi largamente utilizado de 1940 a 1944. Sua sigla SBD indica "Scout Bomber Douglas" (Bombardeio de Escolta Douglas) e ele fez jus ao nome. Foi o principal avião leve de bombardeio da Marinha Americana, partindo tanto de bases em terra quanto transportado por porta-aviões. Ele apresentou um ótimo desempenho em atividades de escolta, além de ter armas muito precisas contra embarcações, sem contar sua boa manobrabilidade, seu longo alcance de tiro e boas possibilidades de mergulho, como o feito em um ângulo de 80º.

Dauntless à bordo de um porta-aviões

Midway
Em Junho de 1942, a batalha de Midway, entre Japão e EUA, tomou espaço central no Pacífico. A confiança e o desempenho do modelo recém-criado foram testados de forma impiedosa nessa batalha devastadora. Quando os bombardeios japoneses ficaram sem combustível, os Dauntless agiram de forma ardilosa, destruindo a frota japonesa. O Dauntless passou no teste com louvor.

Douglas Aircraft Company
O design do Dauntless favorecia suas manobras. Seus projetos começaram ainda em 1937, iniciados pela Northrop Corporation que foram repassados para a Douglas Aircarft Corporation. Os projetos chamados tecnicamente de BT-1 evoluíram para o BT-2. O projeto se desenvolveu para o SBD, já em 1939. No mesmo ano, começaram sua produção e suas primeiras operações. Ed Heinemann liderou a equipe de engenheiros que adaptaram o modelo para um motor Wright Cyclone de 1000hp (750kw). Foi utilizado pelos Fuzileiros Navais a partir de 1940 na versão BT-1, e em 1941 pela Marinha com o modelo BT-2. Aprimoramentos foram feitos para garantir maior estabilidade em manobras de mergulho. 
 
Linha de produção de aviões Dauntless modelo SBD-5, em El Segundo, 1943.
 
Melhorias
O modelo SBD-3 começou a ser produzido em 1941, com maior blindagem, mais espaço para combustível, e o modelo SBD-4 ganhou um sistema elétrico de 12 volts, superior ao anterior, de 6 volts. Várias unidades do SBD-4 foram convertidas em aviões de reconhecimento. O modelo SBD-5 foi equipado com um motor 1200hp de 890kw e recebeu mais espaço para munições. Só desse modelo, 2400 modelos foram produzidos. O SBD-6, a versão final do Dauntless, recebeu melhorias nas armas e no sistema de controle, mas não chegou a ser produzido em larga escala, tendo sua produção finalizada em 1944. 

Dauntless antigo que participou da batalha de Midway, recuperado.

Banshee
Uma versão aprimorada do Dauntless foi ciada pela Força Aérea dos EUA, chamada de A-24 Banshee. Foi empregado pelo 27th Bombardment Group (27º Grupo de Bombardeio). Três versões do Banshee foram criadas: A-24, A-24A e A-24B.

Produção e comércio
Mais de 5.900 unidades dos vários modelos Dauntless foram produzidas. Diversas unidades foram comercializadas com outras nações, como Chile, Nova Zelândia, Reino Unido, México, Marrocos e França. O Dauntless não só se mostrou um excelente avião de bombardeio e escolta, mas também um ótimo equipamento para patrulha e missões de reconhecimento.

pacific americana

Os Titãs do Pacífico
Os EUA construíram uma frota incrível quando ainda mesmo eram apenas uma potência neutra no conflito. O Japão tornara-se, em pouco tempo, uma potência naval incontestável, e a falta de recursos naturais na pequena ilha do Japão propulsionou o desejo expansionista levado adiante com os gritos de "Banzai!". O Império do Sol Nascente agora começava a eclipsar a radiante nação norte-americana. O governo dos EUA não assistiu passivo: empreendeu imensos esforços para ampliar sua frota. Antes da  guerra iniciada pelo controverso ataque de Pearl Harbor, oficiais americanos e japoneses até mesmo trocavam informações e conhecimentos, como dois aliados (sempre tensos). Nesse cenário de apreensão, o trunfo dos norte-americanos foi o uso dos porta-aviões.

As bestas do mar
Dentre estas monstruosidades, cita-se aqui as que são consideradas as mais poderosas máquinas navais de guerra construídas pelos EUA na 2ªGM. Nessa postagem, será feita análise exclusivamente dos porta aviões, dado o papel fundamental que exerceram em toda a Grande Guerra, e em especial no Pacífico. A lista é composta dos dez porta-aviões mais famosos e imponentes dos americanos nesse conflito titânico.

1: USS Hornet (CV-8)
Foi o sétimo navio a receber o nome Hornet. O CV-8 foi um porta aviões da classe Yorktown. Lançou os bombardeios na Doolittle Raid diretamente na capital japonesa, Tóquio, o que abalou o moral dos japoneses. Participou da captura e defesa de Guadalcanal e também da batalha das ilhas de Santa Cruz (nas quais acabou destruído). Recebeu a premiação de quatro Estrelas de Serviço, além de uma Presidential Unit Citation por conta de extremo heroísmo na batalha de Midway. Entrou em serviço em 20 de Outubro de 1941. Tinha 251.38m de comprimento total na plataforma (230m na linha de contato com a água); 35m de largura; podia pesar até 29.581 toneladas com o máximo de combustível, armamentos e cargas; chegava aos 62.67km/h; tinha um raio de ação de 23.200km; espaço para 2919 tripulantes e 90 aviões; seus armamentos constituíam oito canhões 127mm, 16 armamentos de artilharia antiaérea de 28mm e 24 metralhadoras de 12.7mm, segundo as configurações do projeto original (recebeu aprimoramentos em Fevereiro e Julho de 1942).
http://www.logbookmag.com/images/dload/zoom-Nov12~78%20copy.jpg
USS Hornet CV-8
2: USS Hornet (CV-12)
Originalmente batizado de USS Kearsarge, foi renomeado como USS Hornet CV-12 em honra ao antigo Hornet CV-8, destruído em Santa Cruz. Iniciou as operações em Novembro de 1943, passou por três meses de treino e se uniu às forças no Pacífico. Participou da Operação Magic carpet, levando tropas americanas de volta aos EUA. Depois da 2ªGM, participou da Guerra da Coréia, da Guerra do Vietnã e do programa Apollo. Foi desativado em 1970, e colocado como objeto histórico nacional. Em 1998, foi aberto à visitação pública no USS Hornet Museum, onde permanece até hoje. Tinha 266m de comprimento e 45m de largura; atingia os 61km/h; tinha um alcance operacional de 37.000km; podia carregar uma tripulação de 2600 homens; seu armamento incluía quatro armas de cano duplo 127mm calibre 38, quatro armas de cano único 127mm calibre 38, quatro armas de cano quádruplo 40mm calibre 56, 46 armas de cano único 20mm calibre 78 e podia carregar 100 aviões, dez a mais que o Hornet CV-8. Atingia um peso total de 36.380 toneladas.

http://semperfimac.net/auctionpics3/USS%20ESSEX%20PATCH%20PIN%2017.jpg
USS Hornet CV-12
3: USS Independence (CVL-22)
Foi o quarto navio a receber esse nome. Foi um porta aviões leve. Originalmente, era um cruzeiro, e sofreu alterações para se adaptar à função de porta aviões. Foi lançado em Janeiro de 1943, participou das batalhas de Tarawa e Rabaul, sendo torpedeado por aviões japoneses e, assim, obrigado a se deslocar para San francisco de Janeiro a Julho de 1944, para reparos. Depois disso, participou de ataques contra alvos em Okinawa e Luzon, além da batalha de Leyte Gulf, onde a frota japonesa inimiga foi completamente destruída. Atacou também alvos nas Filipinas e no próprio Japão, permanecendo no país até a assinatura da rendição incondicional japonesa. Retornou aos EUA levando tropas americanas, servindo como objeto para testes na operação Crossroads. Voltou para Pearl Harbor e foi levado para San Francisco para estudos, sendo posteriormente afundado e jogado nas ilhas Farallon. Pesava 14.751 toneladas com o carregamento máximo; tinha 190m de comprimento e 33.3 de largura, chegava a 57km/h, tinha um raio operacional de 24.000km, capacidade para 1569 passageiros; seu armamento incluía 26 canhões Bofors de 40mm; tinha capacidade para 30 aviões (9 bombardeios aquáticos, 9 torpedeiros e 12 caças).
https://donmooreswartales.files.wordpress.com/2013/07/uss_independence_cvl-22_in_harbour.jpeg
USS Independence CVL-22
4: USS Intrepid (CV-11)
Foi um dos 24 navios da classe Essex de porta aviões. Lançado em Agosto de 1943, participou da Batalha do Golfo de Leyte. Após a 2ªGM, foi modernizado e reativado no início dos anos 1950, passando a atuar como navio antissubmarino. Tomou parte na Guerra do Vietnã, e das missões espaciais Mercury e Gemini. Foi desativado totalmente em 1974, e em 1982 tornou-se a parte vital do Intrepid Sea, Air & Space Museum, em Nova York. Atingia o peso máximo de 36.380 toneladas completamente carregado, tinha 266m de comprimento e 45m de largura; chegava aos 61km/h e tinha um raio operacional de 37.000 km; levava 2600 tripulantes; suas armas incluíam quatro armas de canhão duplo 127mm calibre 38, quatro armas de canhão único 217mm calibre 38, oito armas de canhão quádruplo 40mm calibre 56 e 46 armas de canhão único 20mm calibre 78, e podia carregar até 100 aviões.
USS Intrepid CV-11
5: USS Lexington (CV-16)
Chamado de "Fantasma Azul" (The Blue Ghost), foi um porta aviões da classe Essex, foi afundado na batalha do Mar de Coral. Recebeu seu nome em honra à batalha revolucionária de Lexington. Foi lançado em Fevereiro de 1943, acompanhando o navio Admiral Marc Mitscher, acompanhando os navios da Fast Carrier Task Force em suas batalhas pelo Pacífico. Recebeu 11 estrelas de batalha e uma Presidential Unit Citation. Depois da guerra, foi modernizado e reativado no início dos anos 1950, sendo classificado como um navio de ataque, e depois, como um navio antissubmarino. Atuou no Atlântico, no Mediterrâneo e no Pacífico, servindo durante 30 anos como porta aviões de treinamento. Em 1991, foi desativado e doado para servir como navio museu. Podia levar até 110 aviões, pesava um máximo de 42.275 toneladas, tinha 250m de comprimento e 10.41m de largura, atingia 64km/h e tinha um raio de operação de 37.000km; suas armas eram quatro armas de cano duplo 127mm calibre 38, quatro armas de cano único 127mm calibre 38, oito armas de cano quádruplo 40mm calibre 56 e 46 armas de cano único 20mm calibre 78.
USS Lexington CV-16
6: USS Midway (CV-41)
Foi o melhor navio de sua classe, colocado em serviço uma semana depois do fim da 2ªGM. Foi o maior navio do mundo até o ano de 1955. Era tão grande que não podia se deslocar através do Canal do Panamá. Apesar disso, possuía mais manobrabilidade que seus antecessores. Participou da Guerra do Vietnã e da Guerra do Golfo Pérsico, na famosa Operação Tempestade do Deserto. Foi retirado de serviço em 1992, e agora funciona como um navio museu em San Diego. Totalmente carregado, chegava a pesar incríveis 64.000 toneladas, tinha 296m de comprimento e 41.5m de comprimento (72.5m na pista de decolagem); chegava aos 60km/h; suas armas eram compostas de 18 armas Mark 16 de calibre 5/54, 68 canhões Oerlikon 20mm e incríveis 84 canhões Bofors 40mm.
http://www.bevhillsnavyleague.org/images/midway_cv-41.jpg
USS Midway CV-41
7: USS San Jacinto (CVL-30)
Foi um porta aviões da classe Independence. Recebeu esse nome em homenagem à batalha de São Jacinto, na Revolução do Texas.  George W. Bush serviu à bordo desse navio. Foi colocado em operação em 15 de Novembro de 1943, participou das operações da Força Tarefa 58/38, comandada pelo vice almirante Marc Mitscher. Junto com os outros navios do Grupo Aéreo 51, lançou ataques fulminantes contra a esquadra japonesa. Com 189.7m de comprimento e 33.3m de largura, atingindo velocidade próxima a 60km/h, tendo capacidade para carregar 1.549 tripulantes, e com seus armamentos que incluíam 28 canhões Bofors 40mm, 40 canhões Oerlikon 20mm e espaço para 45 aviões, este navio era pequeno se comparado a outros porta-aviões, o que não significava que era insignificante em batalha.
http://www.militaryfactory.com/ships/imgs/uss-san-jacinto-cvl30.jpg
USS San Jacinto CVL-30
8: USS Princeton (CV-37)
Porta aviões da classe Essex, construído pouco depois da 2ªGM. Iniciou suas atividades em Novembro de 1945 e participou da Guerra da Coréia e da Guerra do Vietnã. Nos anos 1950, foi alterado para a configuração de embarcação anfíbia, para transporte de helicópteros e soldados. Participou da recuperação da nave espacial Apollo 10. Em 1970 foi desativado, e vendido como sucata em 1971. Comportava 100 aviões, tinha um peso total de 27.100 toneladas, 271m de comprimento e 28m de largura, atingia 61km/h, transportava uma tripulação de mais de 3448 homens e suas armas incluíam 4 canhões de cano duplo de 127mm calibre 38, quatro de cano simples 127mm calibre 38 e uma capacidade de manobras muito considerável.
http://www.maritimequest.com/warship_directory/us_navy_pages/aircraft_carriers/princeton_cv_37/lph_5_a.JPG
USS Princeton CV-37
9: USS Yorktown (CV-10)
Iniciou as operações em Abril de 1943, participou de diversas campanhas no Pacífico e foi desabilitado logo após o fim da guerra. Foi modernizado nos anos 1950 e colocado como porta aviões de ataque, e depois se tornou em navio antissubmarino. Foi usado na Guerra do Vietnã, e também para recuperar peças do Apollo 8. Foi usado no filme The Philadelphia Experiment e no Tora! Tora! Tora! , que recriou o ataque a Pearl Harbor. Foi desativado em 1970 e em 1975 se tornou em um navio museu, na Carolina do Sul. Tinha 36.380 toneladas de peso totalmente carregado, 266m de comprimento e 45m de largura, chegava aos 61km/h e tinha um raio operacional de 37.000km, comportava uma tripulação de 2600 homens e suportava 100 aviões, suas armas eram 4 canhões duplos 127mm calibre 38, quatro canhões únicos 127mm também calibre 38, 8 canhões quádruplos 40mm calibre 56, e 46 armas 20mm calibre 78.

http://www.militaryfactory.com/ships/imgs/uss-yorktown-cv10.jpg
USS Yorktown CVS-10

10: USS Franklin D. Roosevelt (CV-42)
Porta aviões da classe Midway, operou a maior parte do tempo no Mar Mediterrâneo, compondo a Sexta Frota. Iniciou as operações em 29 de Abril de 1945 e foi desativado em 1977, vendido como sucata. Chegava a 45000 toneladas completamente carregado, 295m de comprimento e 34m de largura, atingia 61km/h, carregava uma tripulação de até mais que 4104 homens, possuía 18 armas Mark 16 calibre 54 e 21 armas Bofors 40mm calibre 60. Podia transportar até 137 aviões, o que faz dele o porta aviões com maior capacidade para aeronaves de todos os gigantes americanos da Segunda Guerra e períodos recentes ao seu término.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5c/USS_Franklin_D._Roosevelt_(CVA-42)_SCB-110.jpg
USS Franklin D. Roosevelt CV-42

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